Chega ao Brasil em meados do século XIX, nos estados do Rio de Janeiro, no Ceará, de Pernambuco e da Bahia. Ganha impulso com a formação de grupos de estudo das obras do professor francês Allan Kardec, fundador da corrente espírita conhecida como kardecismo.
Como na época as obras espíritas ainda não estavam traduzidas para o português, os adeptos da nova religião pertenciam a classes sociais mais instruídas.
Em 1884 é fundada a Federação Espírita Brasileira.
Em 1991, o espiritismo reúne cerca de 1,6 milhões de adeptos em todo o país. Em 2000, a Federação Espírita indica um número de 8 milhões de adeptos e cerca de 9 mil centros.
Divulgado em praticamente toda a Europa no século XIX, o Espiritismo chegou ao Brasil em 1865. Hoje, o País é o que reúne o maior número de espíritas em todo o mundo. A Federação Espírita Brasileira – entidade de âmbito nacional do Movimento Espírita – congrega aproximadamente dez mil instituições espíritas, espalhadas por todas as regiões do País. Atualmente, o Brasil possui 2,3 milhões de espíritas, de acordo com o último censo[5] realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000. Terceiro maior grupo religioso do País, os espíritas são, também, o segmento social que têm maior renda e escolaridade, segundo os dados do mesmo Censo. Os espíritas têm sua imagem fortemente associada à prática da caridade. Eles mantêm em todos os Estados brasileiros asilos, orfanatos, escolas para pessoas carentes, creches e outras instituições de assistência e promoção social. Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, é uma personalidade bastante conhecida e respeitada no Brasil. Seus livros já venderam mais de 20 milhões de exemplares em todo o País. Se forem contabilizados os demais livros espíritas, todos decorrentes das obras de Allan Kardec, o mercado editorial brasileiro espírita ultrapassa 4.000 títulos já editados e mais de 100 milhões de exemplares vendidos.